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quinta-feira, 4 de junho de 2015

O masoquismo no mundo dos games


Para quem joga videogame com frequência e já experimentou diversos jogos já deve encontrado um jogo difícil, daqueles que te fazem passar meia hora em um mesmo desafio, ou daqueles cruéis que punem seus erros severamente. Não é todo mundo que consegue a proeza de zerar esses jogos e para fazer isto é preciso ter virtudes como habilidade e atenção, porém a paciência é mais necessária de todas e justamente aquela onde muitos falham.

Títulos como Hotline Miami, Darksouls, Ninja Gaiden, Hitman, The witcher (dentre outros) são desafiadores e para muitos, impossíveis. Mas então por que existem jogadores que gostam de jogos com dificuldade quase impossível? Por que essa dificuldade "desnecessária" é saborosa?
"Aquilo que vem fácil, vai fácil" é o que dizem, algo do tipo se aplica nesse contexto, a sensação de prazer ao terminar um jogo fácil acaba esvaindo-se facilmente. Em jogos desafiadores ocorre justamente o inverso: a sensação de superar um desafio gigantesco e aparentemente impossível é extremamente prazerosa.



Nos últimos tempos os jogos têm sido mais fáceis, justamente para agradar o público, portanto, achar um jogo realmente desafiador têm ficado cada vez mais raro. A diferença entre os dois produtos é clara: um você compra sabendo que vai zerar o outro te instiga levando a se perguntar "será que vou zerar isso aqui?". Porém, o difícil por ser simplesmente difícil não tem graça, é preciso ser épico, é preciso ser instigante, não basta só ser estressante, é preciso ser divertido, ter qualidade, ser interessante e desafiante.
Recomendo todos aqueles que fogem de jogos difíceis a experimentar um pouco a sensação de vencer o impossível, afinal, existe graça alguma em jogar um jogo ganho?


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